sexta-feira, 30 de setembro de 2011

"Projeto Catedral Cristo Rei" - Por Oscar Niemeyer

Que Oscar Niemeyer tem o dom de projetar com imponência, todos nós já sabemos. 
É fato!

O novo projeto “Catedral Cristo Rei” é outro exemplo dessa imponência do grande arquiteto. Sem dúvida nenhuma, a catedral será mais uma obra de inúmera importância para o país, e especificamente para o estado de Minas Gerais.
Com linhas curvas, características de Oscar, e catedral será marcante na paisagem da bela cidade de Belo Horizonte, e valorizará ainda mais a religião desse estado conhecido pela fé de seu povo.
O arquiteto e a obra possuem sem dúvidas brilho único, dignos de honra e aplausos!
Conheça mais do brilhantismo dessa obra:

Catedral Cristo Rei



O projeto do arquiteto Oscar Niemeyer, de 103 anos, para a nova catedral da Arquidiocese de Belo Horizonte, já batizada de Cristo Rei.

A Catedral substituirá a famosa Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem, no centro de BH; e será construída ocupando um espaço de 22.000 m² no bairro Juliana, Avenida Cristiano Machado, em frente à Estação BHBus/Metrô Vilarinho.
O projeto contém duas colunas, com especificamente 100 metros de altura e dispostas sobre um espelho d’água, um campanário de 40 metros de altura, com sete sinos e uma cruz de 20 metros de altura. A praça que cercará a Catedral terá capacidade de receber de 15 a 20 mil pessoas.





A Leitura da Obra

A obra permite várias leituras. Desde duas mãos dispostas rumo ao céu, duas colunas simbolizando os mistérios de Deus,
ou ainda um barco com velas içadas pronto para ancorar na Região Norte da capital e, a partir desse porto, navegar em águas de paz, esperança e promoção social.



“A barca é a metáfora da Igreja na teologia antiga. Não queremos construir um elefante branco, mas dar o sentido mais genuíno à palavra catedral, que é o lugar onde o bispo exerce a missão de governar, ensinar e santificar. Além de um centro de espiritualidade, da mística, das celebrações e confraternização, pensamos na Catedral Cristo Rei como polo de educação e cultura.”
Num depoimento à arquidiocese, Niemeyer escreveu: “Estou certo de que esse templo será o lugar mais visitado de Belo Horizonte e de Minas Gerais”.


O arcebispo enxerga ainda nas linhas criadas pelo arquiteto para a catedral metropolitana o maior de todos os mistérios de Deus – a encarnação do verbo. “Deus, por amor, assume a condição humana. São duas colunas arredondadas, uma delas gentil e generosamente se inclina sobre o conjunto, sustentando-o, erguida com leveza sublime do chão.” Outra visão seria de mãos postas, sinal reconhecido universalmente como gesto e atitude de prece.






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